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Mais uma desilusão

Sporting da Covilhã voltou a tropeçar em casa e não aproveitou o empate do líder Fátima

Foi mais uma tarde para esquecer no Complexo Desportivo, onde o Sporting da Covilhã empatou a zero com o Penalva, numa partida realizada no passado domingo. Os serranos vinham embalados pelo triunfo na Taça de Portugal e a goleada em Avanca, mas, mais uma vez, os comandados de Vítor Cunha falharam em casa. A partida foi para esquecer, com o Covilhã a cair em demasia no jogo do adversário, que veio à Serra exclusivamente para o empate.

O encontro até prometeu de início, já que, aos 5 , o Covilhã esteve perto de marcar por Paulo Campos, mas esta acabou por ser a única situação de perigo da primeira metade. Foram 45 minutos para esquecer, já que os locais nunca tiveram a posse de bola, enquanto o adversário também não arriscou um milímetro. O Covilhã revelou-se uma equipa apática e sem rumo, uma sombra da formação que goleou em Avanca. E para piorar a vida de Vítor Cunha, Pesquina, um dos jogadores mais lutadores dos covilhanenses, lesionou-se, entrando Everton, que não tem mostrado a veia goleadora da pré-época. Na segunda metade, o Covilhã entrou com mais garra, mas pela frente encontrou sempre uma muralha muito bem organizada. Por sua vez, o Penalva criou duas boas situações de golo. Primeiro por Lopes, que fugiu bem e atirou para defesa de Igor. Logo a seguir, o mesmo jogador voltou a testar os reflexos do guardião local, que desviou para a linha de fundo.

Depois destes calafrios, o Covilhã acordou para o jogo e começou a empurrar o adversário para o meio-campo. Aos 66’, os “leões da Serra” estiveram a milímetros do golo, mas o remate de Paulo Campos acertou na trave, tendo a bola passeado pela linha fatal sem entrar. No entanto, os locais só criavam verdadeiras situações de golo em lances de bola parada, com a defesa do Penalva a passar por muitos calafrios para segurar o nulo. Já em tempo de descontos, o Covilhã quase desfez o empate, num livre de João Cardoso, mas o esférico embateu no travessão da baliza contrária. A arbitragem do guardense Renato Gonçalves esteve em bom nível, cometendo apenas erros de pormenor. No final do jogo, Vítor Cunha referiu que o Covilhã esteve «muito tempo apático», mas que ainda acredita na subida, apesar dos «muitos pontos perdidos até agora».

Francisco Carvalho

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