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Mais de 2.000 pessoas já viram tributo a Paula Rego no Museu da Guarda

A exposição “As infâncias perduráveis”, de Paula Rego, é um dos grandes acontecimentos culturais da Guarda e o momento mais marcante do IIIº Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC).

Trata-se de uma retrospetiva fundamental sobre a pintora portuguesa radicada em Londres que reúne obras provenientes da Casa das Histórias Paula Rego, do Centro de Arte Manuel de Brito e da Fundação de Serralves. A mostra foi inaugurada no Museu da Guarda pelo ministro da Cultura no passado dia 8 e tem suscitado muita curiosidade. Segundo dados oficiais, até à passada segunda-feira a exposição tinha sido visitada por mais de 2.000 pessoas, mas a procura e o interesse tem sido de tal ordem que o município já abordou os parceiros para prolongar a sua permanência na Guarda até setembro. Daqui os quadros seguirão para Paris. Nascida a 26 de janeiro de 1935, em Lisboa, Paula Rego é uma das figuras proeminentes da arte portuguesa. Foi condecorada em 2004 com a Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, concedida pelo Presidente da República de Portugal. Em 2010 foi nomeada Dame Commander of the Order of the British Empire pela Rainha do Reino Unido, devido à sua contribuição para as artes. Foi também eleita personalidade do ano pela Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal e recebeu o prémio Penagos de Dibujo, atribuído pela Fundación MAPFRE, em Madrid. Três anos depois, recebeu o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, e foi eleita membro honorário do Murray Edwards College, em Cambridge.

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