O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa anunciou, ontem, que o ex-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto de Emergência Médica (INEM), Luís Cunha Ribeiro, permanece em prisão preventiva até à data do julgamento.
Luís Cunha Ribeiro foi detido na terça-feira, no decorrer de uma investigação da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) e do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP).
No dia seguinte à detenção (quarta-feira), Cunha Ribeiro começou a ser ouvido, no âmbito da denominada operação “O Negativo”. Operação essa que investiga suspeitas de corrupção na concessão à farmacêutica Octopharma, do monopólio do negócio da venda do plasma sanguíneo aos hospitais públicos portugueses.
Os factos em investigação ocorreram entre 1999 e 2015 e os suspeitos terão obtido vantagens económicas que procuraram ocultar, em determinadas ocasiões, com a ajuda de terceiros.