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Loja Social de S. Miguel festejou primeiro aniversário

Cerimónia contemplou a entrega de presentes e cabazes alimentares aos mais carenciados

A loja social «Mão Amiga», instalada no mercado municipal de São Miguel da Guarda, comemorou na passada quinta-feira o primeiro ano de existência. Inaugurada a 18 de dezembro de 2010, foi a primeira a surgir na cidade com o propósito de suprir necessidades imediatas de famílias carenciadas, adultos e idosos de fracos recursos económicos e ainda crianças e jovens que apresentem necessidades básicas de subsistência.

Durante a cerimónia, realizada no auditório da Junta de Freguesia, foram distribuídas prendas de Natal às crianças e cerca de duas dezenas de cabazes alimentares a famílias necessitadas. Cristina Correia, responsável pela loja social, considera que o primeiro ano foi «sobretudo marcado pelo aumento exponencial de pessoas que nos pedem ajuda», revelando que «nos últimos seis meses, esses pedidos aumentaram cerca de 30 por cento, cifrando-se atualmente em 160 agregados familiares apoiados». A ajuda da “Mão Amiga” centra-se essencialmente em bens não perecíveis, como roupa, brinquedos e mobiliário, porque «como não temos estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social, não podemos recorrer ao Banco Alimentar e isso torna mais difícil a angariação de bens alimentares», adianta.

O que «não inviabiliza que, de vez em quando, tentemos dar esse passo e ajudar com alimentos, como foi o caso dos cabazes distribuídos hoje [dia 15], que resultam de uma campanha feita em novembro de venda de roupa a preços simbólicos e também do esforço de alguns elementos do executivo da freguesia», refere. Quanto ao futuro da loja social, Cristina Correia prevê «um período difícil, muito por culpa da crise, e que se poderá traduzir num novo aumento de pedidos de ajuda». Contudo, a responsável lamenta a abertura de uma nova loja social na Guarda, defendendo «a junção de ideias e recursos numa só iniciativa, mais consistente, para assim prestar um melhor serviço», em vez da existência de «duas lojas sem interligação entre si».

Em termos de necessidades, Cristina Correia destacou as peças de mobiliário, cuja procura tem crescido, mas acrescentou que «até agora, não nos temos debatido com carências devido à excelente resposta que conseguimos através dos apelos que fazemos pelas redes sociais, por exemplo, e das iniciativas que organizamos». De resto, está planeado dar continuidade ao plano de ação da loja social, «essencialmente ao nível de campanhas de sensibilização».

Freguesia de S. Miguel cantou os parabéns à sua Loja Social

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        aniversário

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