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Locais conseguem reviravolta no marcador

Fornos saiu derrotado da Tocha depois de ter estado a vencer

No primeiro jogo de 2004, o Fornos de Algodres regressou derrotado da Tocha pela margem mínima. A primeira parte não foi um bom espectáculo de futebol, até porque o terreno pelado estava muito irregular e molhado. O Tocha conseguiu criar algumas oportunidades junto da baliza de Carlitos, mas sem muito perigo. Pelo contrário, o Fornos de Algodres aproveitou muito bem a única ocasião de golo de que dispôs para marcar, com Paulo Silva a cruzar para a confusão da área onde surgiu o “gigante” David a tocar para o fundo das redes de Gaby.

Na segunda parte, o Tocha modificou o seu onze e aí sim o novo técnico dos locais apostou tudo para tentar vencer. A pressão aumentou, com a equipa da casa a trocar a bola a toda a largura do terreno, enquanto Chano e Mário João eram chamados a converter, mas Carlitos foi resolvendo o que havia para defender. Os homens da serra tentavam sair em contra-ataque por intermédio de Vitinha e Cedric, só que não conseguiram concretizar. Por isso, a igualdade surgiu aos 67´, para felicidade dos muitos adeptos locais, por intermédio de Joca num belo remate do “meio da rua”. O Tocha asfixiava então o Fornos de Algodres na sua área, onde apenas Vitinha conseguiu remar contra a maré, apesar da defensiva local não ter permitido grandes façanhas. Aos 76´, aconteceu a reviravolta para a equipa de Albano Soares com Mário João a cabecear para o canto superior direito da baliza de Carlitos. Foi a festa para os adeptos locais. Tratou-se de um jogo com duas partes completamente diferentes, valendo ao Tocha a segunda, quando o Fornos foi mais modesto e remeteu-se na sua defensiva. Aos 78’, o fornense Paulo Silva foi escandalosamente mal expulso, pois o árbitro foi traído pela peça teatral de Lima. Aliás, o trio de arbitragem teve um trabalho irregular.

Alberto Maia

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