Pedro Rebelo, líder da Juventude Socialista da Guarda, diz-se «indignado» por não ter sido convocado para o congresso federativo, que decorreu no domingo. O dirigente alega que tal situação viola os estatutos do PS.
Pedro Rebelo considera tratar-se de um caso «singular e único a nível nacional» e questiona se «esta atitude de não convocatória ao Congresso» se deve ao facto de «não ter sido apoiante de José Albano Marques». A resposta surgiu através de um desmentido da Comissão Organizadora do Congresso (COC), no qual se pode ler que «o presidente da Federação da JS da Guarda foi devidamente convocado por carta, com os restantes elementos eleitos, para estar presente no Congresso Federativo». Este organismo refere ainda que Pedro Rebelo foi «contactado pessoalmente por telefone» na véspera do congresso, tendo respondido que «seria muito difícil comparecer, uma vez que se encontrava em Miranda do Douro, onde decorria o IVº Encontro Transfronteiriço de Jovens Socialistas de Bragança e Zamora» e que, na tarde de domingo, «teria de estar num convívio da JS em Aguiar da Beira». A COC acrescenta que a ausência de Pedro Rebelo terá sido aceite «nalguns setores», mas que as justificações que deu «podem não ter caído bem» junto de outros militantes e que, por isso, o dirigente da JS «está agora a tentar desculpar-se com falsos argumentos».
