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Júlio Sarmento e mais três pela Guarda

Presidente da Distrital do PSD da Guarda indicou o seu nome e os de Ana Manso, João Prata e Manuel Rodrigues como possíveis candidatos à Câmara da capital de distrito

A Comissão Política Nacional (CPN) do PSD recebeu uma lista de quatro nomes de onde poderá sair o candidato à Câmara da Guarda em 2013. Do rol fazem parte Ana Manso, João Prata, Júlio Sarmento e Manuel Rodrigues. A revelação foi feita na segunda-feira pelo presidente da Distrital social-democrata numa conferência de imprensa onde os três deputados “laranja” na Assembleia da República fizeram um balanço do seu trabalho no último ano.

O líder distrital do PSD mostrou-se uma vez mais disponível para protagonizar a candidatura à Câmara da Guarda mas salientou que «não está definido quem será o candidato e há várias opções em cima da mesa». De resto, o autarca de Trancoso, cargo a que não se poderá recandidatar, sustenta que já reuniu com o PSD sobre esta «problemática» e, pelo que lhe foi dito, ficou convicto de que será a CPN a fazer «a escolha nas capitais de distrito». Sarmento realçou que se mantém «o leque de opções que o PSD tem na Guarda» e que os nomes indicados foram o seu, o de Ana Manso, João Prata e Manuel Rodrigues. O dirigente salientou que «não pode haver um candidato sério com um programa ambicioso, dado o montante da dívida da Câmara da Guarda». Sobre os concelhos do distrito onde os atuais presidentes não se poderão recandidatar, Sarmento adiantou que «temos vindo a trabalhar para encontrar novos candidatos», sendo que alguns dos nomes poderão «sair das atuais vereações», embora «sem prejuízo de ir buscar à sociedade civil candidaturas novas que sejam mobilizadoras e dêem uma chama nova ao partido».

A reforma do mapa judiciário foi outro dos assuntos abordados na segunda-feira, com Carlos Peixoto a prometer que «tudo faremos para que o dano seja o menor possível relativamente ao nosso distrito». Contudo, o deputado recordou que o presente mapa «tem 150 anos e há comarcas no país que não justificam a permanência de um tribunal». Um dos tribunais do distrito que poderá vir a encerrar é o de Fornos de Algodres, sendo que também é propalado o eventual fecho das Finanças e do SAP – Serviço de Atendimento Permanente, cenário a que Carlos Peixoto se opõe: «A lógica deste Governo é onde fecha um tribunal não pode fechar outro serviço público. Estas populações não podem ser dupla, tripla ou quadruplamente penalizadas», sustentou.

Sobre saúde falou João Prata, que adiantou que os deputados e a Distrital têm «mantido contactos com quem de direito para prepararmos a melhor fundamentação e a melhor justificação possível para que a maternidade não encerre na Guarda». O deputado sustentou que o serviço «oferece condições, tem competentes técnicos e clínicos e não seria muito justo» que a capital de distrito ficasse sem essa valência. Sobre as obras, João Prata disse que «teremos condições para exigir, reclamar e fundamentar a necessidade de que essas obras possam ser concluídas no mais curto tempo de prazo possível em relação ao que está praticamente concluído e depois em relação à outra fase, obviamente lutaremos pelo que julgamos ser o nosso direito».

O presidente da Distrital revelou ainda que vai reunir periodicamente com José Albano Marques, presidente da Federação do PS da Guarda, para «procurarmos convergência política num momento de grande responsabilidade política para todos e num contexto de defesa dos interesses do distrito da Guarda».

Governo tem «particular prioridade» para a Linha da Beira Baixa

Júlio Sarmento abordou também o prolongamento das isenções nas ex-SCUT, dizendo-se «convencido» que esse regime poderá ter continuidade «enquanto os indicadores da Guarda se mantiverem como estão». O presidente da Distrital sustentou ainda que «se houver poupança significativa», no âmbito da renegociação das parcerias publico-privadas rodoviárias, «pode haver maleabilidade financeira não só para manter as isenções, como para reduzir as portagens». O social-democrata garantiu que o Governo tem «uma particular prioridade» para a Linha da Beira Baixa, sendo que «no contexto do programa que apresentará em Bruxelas para o novo quadro comunitário, a linha ferroviária «vai ter uma menção especifica como um projeto próprio a ser apresentado e financiado».

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