A máquina de José Albano Marques não pára e, uns dias antes de Eduardo Brito apresentar a sua candidatura à presidência da Federação do PS da Guarda [o que faz hoje], conseguiu o apoio incondicional da JS distrital, com excepção da estrutura senense. Pelas suas contas, o jovem presidente da concelhia de Celorico da Beira já reclama para si o apoio de mais de mil militantes, num «universo de cerca de dois mil», divulgou a candidatura na terça-feira.
Nesta marcação cerrada, José Albano anunciou para sábado, na terra natal, o seu primeiro comício, uma acção que promete confirmar a onda vitoriosa que está a gerar-se à sua volta. Na última segunda-feira, a JS marcou uma conferência de imprensa para revelar o óbvio, que não queria perder o comboio da maioria e alinhava com o candidato que ainda há poucos anos era dos seus. Segundo Nuno Silva, líder distrital, os jovens socialistas apoiam José Albano porque «representa uma atitude política diferente», virada para «o futuro, a mudança, a renovação», pelo que, com ele, «os jovens terão futuro». «Ele defende valores e tem um projecto», acrescentou o dirigente, esclarecendo que a JS não apoio Eduardo Brito porque não personifica a renovação que a Federação socialista necessita.
«O senhor Eduardo Brito representa um tipo de política que é o passado. Isto, sem pôr em causa o trabalho meritório que tem levado a cabo como autarca em Seia e que deve continuar a desenvolver», reconheceu. Sob o lema “Exigência e Ambição ao serviço do Distrito da Guarda”, Eduardo Brito, presidente da Câmara e da concelhia socialista de Seia, escolheu a sede da Federação, na Guarda, para apresentar a sua candidatura. As eleições deverão realizar-se em Outubro, um escrutínio ao qual Fernando Cabral, actual presidente, não vai concorrer.
