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José Pinto rende Dadinho no Trancoso

Eduardo Fernandes, conhecido no futebol como Dadinho, foi afastado na semana passada do comando técnico do Grupo Desportivo de Trancoso, que repartia a sétima posição da Iª Divisão Distrital da Guarda em igualdade pontual com Os Pinhelenses.

O treinador considera «esfarrapada» a justificação do presidente de que o despedimento se devia aos «maus resultados», isto porque no início da temporada foi-lhe pedida «a manutenção e fazer melhor que na época passada», quando a equipa terminou no 11º lugar. Na altura, o técnico revela que aceitou que o plantel fosse «escolhido pela direção» e maioritariamente formado pela «“prata da casa”», mas, perante a saída de alguns jogadores da temporada anterior, recomendou a contratação de dois ou três elementos mais experientes, o que aconteceu. Por isso, Dadinho confessa que ficou «bastante espantado» quando o presidente do Trancoso lhe comunicou a decisão, tendo argumentado que a equipa estava no oitavo lugar e «nunca esteve em zona de descida».

«Atualmente, as pessoas não têm palavra. O treinador é sempre o culpado. Eles é que formaram o grupo, houve jogadores que saíram, o plantel era bastante curto e se não tenho trazido o Cobra, o Faneca e o Zézito as coisas ainda ficavam piores», defende-se. De resto, o técnico constata que na última jornada o Trancoso voltou a perder «e ficou demonstrado que, se calhar, o problema não era só do treinador». Contactado por O INTERIOR, Mário Lopes, presidente do GD Trancoso, não quis comentar as declarações de Eduardo Fernandes e confirmou que será José Pinto a orientar a equipa sénior até ao final da época.

José Pinto rende Dadinho no Trancoso

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