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José Mendes reeleito no Sporting da Covilhã

Sócios aprovaram a única lista para gerir os órgãos sociais do clube até 2008

Sem surpresas, José Mendes foi reeleito, na semana passada, para a presidência do Sporting da Covilhã. Na Assembleia Geral extraordinária da última quinta-feira, cerca de meia centena de sócios elegeram a única lista a sufrágio, marcado na sequência da demissão de Carlos Casteleiro da mesa da Assembleia em Agosto passado.

José Mendes tem com ele praticamente a mesma equipa do ano passado, transitando apenas António Lopes da presidência do Conselho Fiscal para a mesa da Assembleia Geral. O órgão fiscalizador das contas ficará neste triénio a cargo de Carlos Mineiro.

Para José Mendes, estão agora criadas as condições para continuar o trabalho desenvolvido desde o ano passado, porque a saída de Carlos Casteleiro foi «o melhor que aconteceu» ao clube por causa do «mau estar» criado entre os órgãos sociais. «A equipa directiva está mais forte e unida», garante o presidente, para quem a presença de António Lopes na Assembleia Geral será «benéfica» para o Sporting da Covilhã, pois é uma pessoa «séria e trabalhadora». Até 2008, a grande prioridade passa por resolver o problema da aquisição da sede. «Não acabarei o mandato sem ter este problema solucionado, nem que seja à minha custa», sublinhou António Lopes, esclarecendo no entanto que está será sempre a «última opção». Isto porque continua a defender que devem ser os sócios a participar na compra da sede, nem que seja com um euro. Por outro lado, prefere um espaço junto ao Complexo Desportivo da Covilhã.

«Economicamente e em termos funcionais, esta sede não serve os interesses do clube», disse, mas ressalvou que serão os sócios a decidir. O empresário espera apenas que estes tenham a «noção dos custos» em ficar na actual sede, visto que o restaurante homónimo vai ter que ser indemnizado, para além das reparações necessárias em todo o edifício. Outra das preocupações da equipa será eliminar o passivo do clube. Para já está «super controlado», garante José Mendes, lembrando que estão apenas por resolver as dívidas a Brito Rocha e a outro associado. «É um passivo que não nos aflige muito», reforçou, ao regozijar-se com o facto de não haver dívidas ao fisco, a fornecedores nem aos atletas.

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