«Não devia ter sido o presidente da Câmara a retirar-lhe os pelouros, o natural era Virgílio Bento pedir a demissão antes de ser candidato», considera José Igreja. O candidato do PS à Câmara da Guarda justifica esta leitura com o facto de Joaquim Valente concorrer à Assembleia Municipal, pelo que «não podia continuar a trabalhar» com o candidato independente.
Polémica à parte, o socialista revela que a sua lista está «em construção» e desmente que haja nomes «apalavrados» para lugares à Câmara, Assembleia Municipal ou Juntas de Freguesia. De resto, a reunião de segunda-feira à noite com presidentes de Juntas, da concelhia, Joaquim Valente e os dirigentes nacionais Rui Soalheiro e Miguel Laranjeira, terá servido para esclarecer «algumas incompreensões, que tinham a ver sobretudo com nomes postos a circular nas redes sociais e que levaram as pessoas a sentirem-se magoadas». Nesse encontro, a que faltaram os autarcas de Gonçalo, Famalicão, Arrifana e S. Vicente, José Igreja garantiu «nada será feito, nem listas, nem projeto político da candidatura ou de obras» sem consultar» os presidentes de Junta que o apoiam. Entretanto, o candidato tenciona abrir a sede de campanha na próxima semana.
