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Jorge Gaiolas deixa GNR da Guarda

Comandante do Grupo Territorial foi promovido a coronel e vai ser substituído interinamente por António Almeida

O tenente-coronel Jorge Gaiolas deixou quinta-feira o comando do Grupo Territorial da GNR da Guarda por efeito de promoção a coronel, sendo substituído interinamente naquelas funções pelo capitão António Almeida até à nomeação do novo comandante. Na hora da partida, Jorge Gaiolas, 57 anos, natural do Fundão, na cidade desde Março de 2002, anunciou a entrada em funcionamento em Janeiro do Gabinete de Apoio a Menores e Vítimas de Violência Doméstica. Recordou no seu “mandato” a inauguração do posto da GNR de Foz Côa, as obras de manutenção e remodelação de outros aquartelamentos e agradeceu o «interesse e pertinência» do Governador Civil da Guarda para a resolução do novo quartel da GNR e comando do Grupo Territorial. «É um problema extremamente complexo, mas parto com a convicção de que, a curto prazo, teremos algo que nos levará a concluir que é uma obra irreversível para a cidade», disse, reconhecendo que o espaço actual «é curto e não tem o mínimo de condições para o funcionalidade do comando». O coronel Jorge Gaiolas adianta que o distrito registou um aumento de criminalidade, mas que não é preocupante porque o crime violento não existe aqui. «Está provado que esse aumento fica a dever-se à acção directa da GNR», garante, sublinhando que os habitantes do distrito são, por norma, «acolhedores, pacíficos e colaborantes com as autoridades». Quanto à eterna reivindicação de mais efectivos para a cidade de Seia, o ex-comandante é de opinião que aquela zona tem os efectivos «necessários em função da criminalidade, ratio habitacional e de área», ao lembrar a existência de postos da GNR em Paranhos da Beira, Vila Nova de Tázem e Loriga. Posição idêntica assume em relação à pretensão de um comando, considerando que tal decisão «só irá aumentar administrativamente, operacionalmente não traz qualquer vantagem».

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