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Joaquim Valente

A Descer

O presidente da Câmara da Guarda impôs que o quinto vereador eleito pelo PS assumisse o lugar «a tempo inteiro». Em tempo de vacas magras, parece que a autarquia não está muito preocupada com o aumento de custos e em vez de dar o exemplo na gestão criteriosa e na redução das despesas, aumenta os custos mesmo que sem justificação aparente. É que, os argumentos que suportam a decisão não têm correlação com a realidade: Valente concentra em si a maioria dos pelouros importantes e assume, como nunca, a presidência de todas as empresas municipais, deixando para os demais vereadores as áreas de menor peso orçamental e de menor relevância estratégica (salvo a “entrega” da PLIE a Vítor Santos e os fundos comunitários a Virgílio Bento). Gonçalo Amaral até se poderá revelar uma surpresa positiva, mas ter um jovem vereador para a Juventude, Higiene, Limpeza e Zonas Verdes (o Ambiente é um dos pelouros do presidente…) ou Trânsito é um luxo de duvidoso interesse público, mesmo considerando que a Guarda é uma pequena cidade de 25 mil habitantes com um trânsito próprio de uma urbe de mais de 50 mil…

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