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IVA a 21 por cento está a deprimir zonas transfronteiriças

CEC alerta para os prejuízos que o acréscimo do imposto está a provocar nos distritos de Castelo Branco e Guarda

O conselho consultivo da Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC) reuniu na Guarda última terça-feira e deliberou tornar público o alerta para os prejuízos que o recente aumento do IVA para 21 por cento está a provocar nas regiões transfonteiriças dos distritos de Castelo Branco e da Guarda. Em causa está o agravamento da depressão económica que o acréscimo no imposto estará a motivar, através do fluxo de consumidores que passaram a fazer compras em Espanha. António Almeida Henriques, o presidente do CEC, alerta de que «estamos a contribuir para o crescimento da economia espanhola» e acrescenta ser essencial recuperar a «atractividade das zonas transfronteiriças e criar uma nova dinâmica empresarial capaz de inverter a situação». Deste modo, o CEC exige, por parte dos poderes dinamizadores do desenvolvimento regional, a criação de condições «que permitam aos agentes económicos o desenvolvimento de actividades ligadas à logística» e acredita que é preciso dar prioridade e acelerar a implementação destas infraestruturas no interior. Recorde-se que a CEC é a entidade que agrupa as Associações Empresariais dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, congregando um total de 39 Associações Empresariais e mais de 42 mil empresas

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