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IPG sem capacidade financeira para funcionar

Alerta foi deixado pelo presidente do CCISP na Assembleia da República

O Politécnico da Guarda (IPG) é um dos cinco institutos que não tem verbas para funcionar neste ano lectivo. O aviso foi feito, na terça-feira, pelo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) na Assembleia da República.

Luciano Almeida foi ouvido na Comissão de Educação, Ciência e Cultura sobre as suas preocupações quanto à proposta do Orçamento de Estado para 2007, tendo revelado que há mais três politécnicos com obras feitas e sem dinheiro para as pagar. Aquele responsável recordou que este sector do ensino superior sofreu um corte de 6,1 por cento, facto que está a ter consequências graves na gestão dos institutos: «Pela primeira vez o montante transferido para o orçamento de alguns politécnicos não é suficiente para as remunerações certas e permanentes, como é o caso dos institutos de Setúbal, Santarém, Tomar, Guarda e Bragança», disse. Na sua opinião, este orçamento foi concebido em função da redução do número de alunos, o que não se confirmou, tendo-se verificado antes um aumento de 14 por cento. Por outro lado, classificou de «incompreensível» haver obras em curso, ou já concluídas este ano, «facturas vencidas com base nas verbas de 2006 e os valores inscritos no PIDDAC para 2007 serem inferiores aos montantes previstos em 2006». Neste caso encontram-se os politécnicos de Lisboa, Castelo Branco e Leiria, cujos responsáveis têm «facturas vencidas e sem possibilidade de as pagar». “O Interior” tentou contactar o presidente do IPG, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

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