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IPG recebe próxima reunião das Universidades e Politécnicos do Centro

Estabelecimentos de ensino superior da região concertam posições

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) recebe a 15 de Dezembro a segunda reunião que vai juntar à mesma mesa os responsáveis pelos estabelecimentos de ensino superior público da região centro. Desta forma, as Universidades e os Institutos Politécnicos da região centro tentam concertar posições.

Na primeira reunião que teve lugar no final da semana passada, na Universidade de Coimbra, participaram os reitores das universidades de Coimbra e de Aveiro, o vice-reitor da Universidade da Beira Interior e os presidentes dos institutos politécnicos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu. Um dos assuntos abordados foi a criação de uma nova universidade pública em Viseu, embora não tenha chegado a ser objecto de qualquer declaração final. Contudo, são conhecidas as discordâncias absolutas de alguns destes responsáveis, como o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, que em declarações ao “Público” considerou a iniciativa anunciada pelo anterior Governo «um perfeito disparate». Neste primeiro encontro foi apenas dada a conhecer a lista de matérias que constituirão a agenda deste fórum regional. A reorganização da oferta educativa na região, sem qualquer referência específica à nova Universidade de Viseu, o financiamento dos estabelecimentos de ensino superior público, a acção social escolar, a reestruturação de cursos decorrente da Declaração de Bolonha, a missão das instituições de ensino superior e a cooperação inter-institucional são alguns dos assuntos. No final da reunião, Seabra Santos, adiantou que os reitores e os presidentes dos politécnicos definiram os temas do financiamento e de rede inter-instituições como o «trabalho de casa» a apresentar na próximo reunião a realizar no IPG. O reitor da Universidade de Coimbra justificou a criação deste fórum com as «especificidades da região centro», ressalvando que a iniciativa não significa que as instituições envolvidas se sintam mal representadas a nível nacional, quer pelo Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas ou pelo Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos Portugueses. De resto, a «proximidade geográfica» continua a ser o principal factor que determina a procura das instituições de ensino público, realçou.

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