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Indigente encontrado morto no centro da cidade

Homem tinham 42 anos e autoridades falam num caso de «morte sem assistência»

Um homem, de 42 anos, foi encontrado sem vida, na passada quarta-feira, no centro da Guarda. As autoridades já descartaram as teses de homicídio ou suicídio, falando antes num caso de «morte sem assistência», adiantou fonte da Judiciária.

A PJ foi chamada pela PSP às traseiras da Residêncial Filipe, no Largo da Misericórdia, cerca das 15 horas de quarta-feira, onde se encontrava o cadáver. A vítima era um indigente conhecido na zona por “Loriga”, cuja verdadeira identidade ainda não tinha sido apurada por estar indocumentado. Segundo algumas testemunhas, o indivíduo era uma presença habitual na praça dos táxis ali existente e terá sido um destes profissionais do volante a chamar uma ambulância a meio da manhã para o socorrer. «Ele estava muito mal, caído no chão, quase inconsciente e deitava sangue pela boca, mas a ajuda não chegou a tempo. É que não veio mesmo, infelizmente», lamentou António Silva, um dos taxistas.

«Ele não se metia com ninguém, vivia dos restos de uma pastelaria aqui perto e da Cozinha Económica. Nunca nos disse qual era o seu nome verdadeiro. A forma como morreu foi chocante, porque ninguém lhe pôde valer», acrescentou outro colega, que não quis ser identificado. O cadáver foi enviado para o Gabinete Médico-Legal da cidade para ser autopsiado, ficando depois a aguardar que seja reclamado por eventuais familiares.

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