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Incêndio na zona envolvente do Liceu

Bombeiros apontam «falta de limpeza» na área ardida

A falta de limpeza numa das zonas envolventes da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã, terá sido determinante para o desenvolvimento de um incêndio no local, na semana passada. Para o fogo foram mobilizados de imediato dois meios aéreos e dois terrestres, numa operação que envolveu 20 bombeiros. As chamas terão deflagrado por volta das 17h15 de dia 6, desconhecendo-se ainda as suas origens.

A proximidade de habitações e de viaturas estacionadas na Rua Cidade do Fundão levaram à intervenção dos meios aéreos que lançaram uma camada de espumífero sobre a zona. O fogo foi rapidamente circunscrito sem que houvesse estragos de maior. Ainda assim, estiveram em risco árvores de grande porte, como nogueiras e plátanos. Segundo o comandante dos bombeiros, o incêndio teve um desenvolvimento bastante rápido devido à falta de manutenção da envolvente à escola, onde se encontravam «combustíveis finos e médios», disse José Flávio. «Tem de existir uma maior preocupação com a limpeza destas áreas para que não aconteçam problemas graves», alertou. Confrontado com estas indicações dos voluntários, Aníbal Mendes, presidente do Conselho Executivo, disse que a limpeza «nunca é perfeita», mas que é feita regularmente. «Naquela zona em concreto não foi feita este ano por ser de difícil acesso. Para além disso, temos meios limitados», adiantou. Consciente de que algumas zonas da escola «não têm estado preservadas a 100 por cento», Aníbal Mendes acrescenta que no ano passado se procedeu ao corte e manutenção da zona que agora ardeu «pelo menos quatro vezes».

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