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Incendiários e traficante detidos na Guarda

Polícia Judiciária muita activa nos últimos dias

A Polícia Judiciária da Guarda deteve cinco alegados incendiários nos últimos dias, um dos quais foi interceptado na semana passada na zona de Trancoso pelos inspectores do Departamento de Investigação Criminal. Os homens, com idades compreendidas entre os 19 e 43 anos, são suspeitos da autoria de diversos fogos que deflagraram na região e são oriundos das zonas do Fundão, Gouveia, Seia e Trancoso.

Os incêndios em causa consumiram uma vasta área de pinho, azinho, centeio e mato, tendo sido combatidos por diversas corporações de bombeiros e meios aéreos, adianta o coordenador da PJ.

Todos estes sinistros aconteceram antes de 8 de Julho. Mário Bento sublinha que esta acção resulta de «uma rede de informação bem distribuída na área da nossa competência territorial e que está a dar os seus frutos». Quatro dos suspeitos ficaram obrigados a termos de identidade e residência e prisão preventiva, o último foi presente a tribunal para primeiro interrogatório na passada quinta-feira, tendo-lhe sido aplicada a medida coactiva de Termo de Identidade e Residência e a proibição de se ausentar da sua freguesia. Trata-se de um jovem, de 20 anos, desempregado, residente no concelho de Trancoso, suspeito da autoria de um incêndio que deflagrou na véspera, nas proximidades de uma freguesia daquele concelho. O fogo não atingiu grandes proporções, devido à rápida intervenção de populares que procederam à sua extinção, mas ameaçou uma extensa área de pinhal e habitações nas imediações, refere um comunicado da Judiciária. Segundo Mário Bento, o indivíduo corresponde ao perfil de alguns detidos nos últimos tempos por suspeita de fogo posto: «São geralmente rapazes novos, desenraizados, sem emprego e com falta de motivação», adiantou.

Noutra operação, na cidade da Guarda, a PJ apreendeu 3.670 doses de haxixe e deteve um homem de 23 anos, indiciado pela prática de um crime de tráfico de estupefacientes. O coordenador da Judiciária guardense adianta que a droga apreendida destinava-se supostamente ao mercado local, prosseguindo as investigações para apurar se o indivíduo trabalhava sozinho ou em ligação a um grupo. Presente a tribunal, o jovem vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

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