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Inaugurada Loja do Cidadão de Belmonte

Espaço é o sétimo do género a abrir este ano e junta serviços de finanças, segurança social, registos de notariado, agricultura e um gabinete da Câmara no mesmo local

Já está aberta ao público a Loja do Cidadão de Belmonte, situada no antigo edifício do mercado municipal. Um espaço «velho e mal aproveitado» e que agora ganha uma nova vida «com uma obra muito importante que vai servir todos os munícipes», salienta o presidente da Câmara,

Os serviços de finanças, segurança social, registos de notariado, agricultura e um gabinete da Câmara passam a estar concentrados no mesmo espaço, o que, para António Dias Rocha, «é muito bom, pois permitirá resolver vários assuntos no mesmo local», num investimento que ronda os 400 mil euros. Segundo ao autarca, este é o «culminar de um longo projeto» sobre o qual tinha alguma preocupação desde o início do mandato, pois «pairava sobre Belmonte a ameaça que muitas destas entidades poderiam sair do concelho, como aconteceu noutras terras». Agora, é possível «garantir que estes serviços não vão fechar», sublinhou o edil. Visivelmente satisfeito, Dias Rocha considera a obra «um espaço digno, com uma paisagem magnífica», que poder ser também «uma motivação para quem lá trabalha».

Quem também ficou agradado com o espaço foi a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa. Presente na inauguração, Maria Manuel Marques falou do espaço como «um projeto exemplar de serviço público, não só a nível de Portugal, mas também no contexto internacional», que possibilitará melhorar as condições de funcionamento dos serviços do Estado, pois encontravam-se «em espaços mais degradados». A Loja do Cidadão de Belmonte foi a sétima inaugurada em Portugal ao longo de 2016, uma aposta que deverá continuar. Segundo a ministra da Justiça, que também passou por Belmonte, «este é o modelo que melhor serve os interesses dos cidadãos e das empresas».

À margem da cerimónia falou-se também dos 20 tribunais encerrados, entre os quais o da Mêda e de Fornos de Algodres, que vão reabrir já no próximo 4 de janeiro. A garantia foi deixada por Francisca Van Dunem, segundo a qual o seu funcionamento será assegurado com a deslocação de magistrados. «É indiscutível que nalguns desses sítios não há volume processual para justificar que haja magistrados em permanência», disse a governante, adiantando que algumas destas estruturas já «funcionavam num regime de agregação».

Até ao fim do mandato há duas obras que não podem falhar

Uma das preocupações de António Dias Rocha está resolvida, mas há ainda «duas obras de extrema importância» que o autarca quer ver feitas até ao final do mandato.

Uma «promessa que já vem de trás» é o futuro Centro Escolar de Caria, que vai nascer na Escola de São Marcos e servirá a freguesia de Caria, bem como a localidade de Enguias. «Será um centro escolar moderno que espero que esteja concluído no próximo ano», declarou o autarca. Trata-se de um investimento de 550 mil euros, comparticipado pelo Ministério da Educação com 180 mil euros. Outra obra «fundamental» é a requalificação do antigo campo de futebol de Belmonte, que será transformado no novo parque de feiras da vila e possibilitará a utilização como parque de estacionamento, «ao mesmo tampo que será também um espaço de lazer». Em 2017 serão anunciadas algumas obras de melhoramentos e, «em breve, vamos ter uma novidade». Sem levantar o véu, o autarca adiantou que se trata de «uma estrutura de apoio permanente a idosos».

Ana Eugénia Inácio Ministra da Presidência e Modernização Administrativa e ministra da Justiça presidiram à cerimónia

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