As medidas propostas pelo governo no combate à crise passam pelo aumento generalizado dos impostos.
Assim, este aumento traduzir-se-á na subida do IVA em 1 ponto percentual para todas as taxas, ou seja, passagem de 5 para 6% na taxa reduzida, de 12 para 13% na taxa intermédia e de 20 para 21% na taxa normal.
Relativamente ao rendimento a subida no IRC será de 2,5%, passando de 25 para 27,5% e no IRS prevê-se uma subida nas taxas em 1% para valores inferiores a 5 salários mínimos (2.375 euros) e 1,5% para valores superiores.
Também teremos um aumento da taxa liberatória sobre os rendimentos de capitais, a qual passa de 20 para 21% no caso de rendimentos inferiores a 18 mil euros e para 21,5% para valores superiores.
Por outro lado, o 13º mês de salário não é alterado e o Executivo diz mesmo que essa opção nunca foi ponderada.
Finalmente, do lado da despesa pública os salários de políticos e gestores públicos é reduzido em 5%.
Todas as medidas baixam o défice em apenas 1%, uma vez que todas juntas permitirão uma receita suplementar de 1.700 milhões de euros.
