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II Simpósio Internacional sobre Castelos

A Guarda foi uma das cidades convidadas para o “II Simpósio Internacional sobre Castelos”, levado a cabo na Vila de Óbidos e que contou com a presença de conceituados investigadores no âmbito das fortificações.

“Os sistemas defensivos da Guarda Medieval. Contributos para o seu conhecimento” foi o título da comunicação apresentada pela Guarda, no II Simpósio Internacional sobre Castelos, subordinado ao tema “Fortificações e Território na Península Ibérica e no Magreb (séculos VI a XVI) ” promovido pela Câmara Municipal de Óbidos e que decorreu entre 10 e 13 de Novembro.

Neste Simpósio foram dados a conhecer os mais recentes conhecimentos sobre fortificações, em diversas áreas do saber. Da análise documental, à interpretação histórica e artística, passando pela arqueologia e conservação até à valorização destes espaços, promoveu-se a discussão e a partilha de experiências e de resultados entre investigadores de diferentes pontos do mundo.

A comunicação apresentada pela Guarda resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Agência para a Promoção da Guarda e visava, entre outros aspectos, dar a conhecer os sistemas defensivos da Guarda Medieval – desde o Castelo Românico, que remontará aos fins do século XII e que se localizava na zona do Torreão, do qual resta apenas a “Torre Velha”; até ao Castelo Gótico, localizado no lado oposto da cidade, no seu ponto mais elevado. A construção deste novo complexo militar deverá recuar aos fins do século XIII, possivelmente ao reinado de D. Dinis, período a partir do qual surgem em Portugal as torres de planta pentagonal, de que é exemplo a nova Torre de Menagem da Guarda.

Foram também apresentados alguns resultados obtidos em intervenções arqueológicas realizadas no Centro Histórico da Guarda e que têm permitido um melhor conhecimento da formação medieval da cidade.

Os quatro dias do Simpósio espelharam a necessidade de preservar este património, mostrando que pequenos gestos contribuem para grandes passos no que concerne à valorização do que é de todos e que poderá ser uma mais-valia não só em termos patrimoniais mas também em termos de riqueza histórica e até turística.

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