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Hotel Turismo fechou

Ainda não há data para a assinatura da escritura de compra e venda com o Instituto de Turismo de Portugal

O histórico Hotel Turismo da Guarda fechou portas no sábado, uma hora antes do previsto e numa altura em que se adensam as dúvidas sobre a concretização do negócio com o Turismo de Portugal, que era suposto tomar posse da unidade antes do final do ano.

O vereador Vítor Santos não esteve disponível para esclarecer quando será assinada a escritura de compra e venda da unidade. O certo é que as circunstâncias alteraram-se sobremaneira desde o anúncio do acordo, há cinco meses, uma vez que a palavra de ordem em todos os organismos do Estado é agora evitar mais derrapagens orçamentais. A primeira dúvida foi lançada pelo presidente da direcção regional do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro. No início de Outubro, António Baião adiantava que o Turismo de Portugal precisava de autorização dos Ministérios da Economia e das Finanças para fazer o negócio e pagar 3,5 milhões de euros à Câmara da Guarda. E, ao que tudo indica, a luz verde ainda não chegou, pelo que não haverá ainda data marcada para rubricar o acordo revelado em Junho.

Entretanto, foram para o desemprego os 22 trabalhadores do Turismo com um mês por cada ano de trabalho a título de indemnização e mais créditos devidos por trabalho nos feriados e dias de folga. O Hotel Turismo, o único a funcionar no centro da cidade, foi projectado por Vasco Regaleira na década de 40 e aguarda classificação como Imóvel de Interesse Nacional, Público ou Municipal pelo IGESPAR (Instituto Português de Gestão do Património Arquitectónico). O Instituto de Turismo de Portugal tenciona criar um hotel-escola no edifício emblemático.

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