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Hospital da Covilhã quer «otimizar» tempos de espera na urgências

CHCB vai monitorizar tempos de permanência dos utentes no Serviço para melhorar atendimento

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) vai proceder à monitorização dos tempos de permanência no Serviço de Urgência para os poder otimizar numa fase posterior. Na prática, o hospital Pêro da Covilhã pede a colaboração a quem seja atendido na urgência para que passem novamente pelo balcão de atendimento quando tenham alta, de modo a poder ser registada a sua saída.

«O que vamos fazer é introduzir um processo de monitorização do tempo de permanência efetivo das pessoas no serviço de Urgências geral do CHCB», explica o presidente do Conselho de Administração. Trata-se de um «passo adicional» em relação aos recursos normais que consiste no registo da hora de saída do serviço de urgência, sendo que os tempos até ao primeiro atendimento já eram monitorizados, quer na triagem, quer por parte do atendimento médico, «mas ainda não temos um processo completamente eficaz», frisa Miguel Castelo Branco. O responsável salienta que a principal intenção é «perceber os tempos de permanência na urgência, com o objetivo de vir a otimizá-los numa fase subsequente». De resto, existem «reclamações de alguns utentes que se queixam de estarem tempo a mais na urgência mas precisamos de objetivar isso e depois intervir no sentido de melhorar porque o que queremos é que as pessoas sejam bem assistidas, mas também não precisem de estar mais tempo do que o estritamente necessário para serem atendidas no serviço de Urgência». Em causa está todo o percurso, que pode incluir exames, tratamentos ou outras intervenções, e a partir dos quais «não se pode atualmente extrair o tempo total» de permanência.

Deste modo, é pedido às pessoas que «colaborem no sentido de à saída passarem novamente no balcão de atendimento» para quando entregarem a pulseira com a identificação se proceder ao registo da saída efetiva. Assim, é solicitado aos utentes que «percam um pouquinho mais de tempo para nos ajudarem a olharmos para o serviço de Urgência e virmos a melhorar o atendimento porque é esse o grande objetivo». Caso se conclua que «há tempos que podem ser melhorados então interviremos no sentido de melhorar», sendo que o processo vai decorrer por fases. Nesta primeira, o registo vai ser feito durante dois meses para «tirar indicação sobre este processo» e «posteriormente analisaremos o que aconteceu e de seguida faremos um novo controlo para garantir que já temos dados melhores». Dados de um estudo preliminar feito há três anos apontam para uma permanência média «bastante longa», cujo tempo médio de estadia nas urgências era de quatro horas.

Ricardo Cordeiro É pedido às pessoas que «colaborem no sentido de à saída passarem novamente no balcão de atendimento»

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