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«Haverá sempre gente para homenagear»

Cara a Cara

P – A que se deve a escolha do médico Raúl Saraiva?

R – O Rotary é um movimento de profissionais. Portanto, faz parte das actividades normais de um ano rotário homenagear um profissional que represente e dê visibilidade àquilo que são os ideais Rotary como movimento de profissionais. Daí a escolha do médico Raúl Saraiva, tendo em conta o seu percurso profissional, na área da saúde, para além de outros aspectos ligados à sua vida como cidadão e como homem na nossa comunidade.

P – Destaque os principais argumentos para esta cerimónia.

R – Os argumentos estão implícitos naquilo que é o reconhecimento dos ideais do Rotary. Há um conjunto de reuniões que são feitas pelos rotários, de carácter semanal, e sendo este tipo de actividade um processo contínuo, desde que sejam propostos alguns nomes pelo seu percurso profissional e pela sua forma de estar na sociedade, merecem a aprovação dos rotários.

P – Que ideais são esses?

R – Os ideais do Rotary estão sobretudo ligados ao desenvolvimento das profissões e à forma das pessoas estarem na comunidade, na base de princípios de ética, compreensão, em abraçar problemas de solidariedade social e pela paz. São ideais que, normalmente, são reconhecidos em pessoas que na comunidade são tidos, dentro do seu percurso, como eticamente responsáveis pelo trabalho que desempenham.

P – Ainda há muita gente para homenagear no distrito?

R – Haverá sempre gente para homenagear. O problema que se põe tem a ver com a diversificação das áreas de actividade. Por exemplo, nós homenageámos uma pessoa muito conhecida, a irmã Regina, e teve um grande impacto na nossa sociedade.

P – Actualmente, quais são os projecto em o Rotary Club está envolvido?

R – Existem normalmente duas situações que temos que distinguir. Por um lado, são as actividades de carácter contínuo ao longo do ano, por exemplo a homenagem ao profissional. Há ainda um outro tipo de evento, o Natal dos idosos, que é um convívio entre pessoas que estão em lares e centros de dia. Para além destes, pontualmente, em cada ano, podem também gerar-se outro tipo de processos. Em anos anteriores tivemos um projecto ligado à Casa da Sagrada Família, que teve a ver com a construção de uma ludoteca, em que a contribuição dos rotários rondou os cerca de 50 mil euros. Este ano estamos ligados a dois projectos, nomeadamente ajudar a desenvolver algumas iniciativas da Aldeia SOS da Guarda e com aquilo que em rotary se chamam as ênfases presidenciais, que tem a ver com a problemática dos recursos hídricos a nível mundial, um problema do futuro. Nesse sentido, vamos organizar, dia 24, em Seia, uma conferência intitulada “A água e o Homem”.

P – Em que áreas é que o Rotary Club da Guarda tem actuado?

R – Um dos aspectos muito importantes são as bolsas educacionais para os estudantes mais carenciados e que são atribuídos através da Fundação Rotária portuguesa.

P – Quantos membros tem o clube e de que áreas?

R – Actualmente tem 21 sócios. Um dos princípios da constituição dos clubes é a diversidade profissional. Temos pessoas ligadas à área do ensino, da saúde, economia, engenharia, indústria, entre outras.

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