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Guerreiro defende que despesas de fogos devem ser facturadas em nome da tutela

Fernando Andrade é o novo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda

O presidente dos Bombeiros Voluntários da Guarda (BVG) defendeu sábado que na próxima época de fogos florestais as despesas efectuadas pelas corporações sejam directamente facturadas em nome do Ministério da Administração Interna (MAI). Álvaro Guerreiro apresentou esta proposta na Assembleia-Geral da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG) que elegeu Fernando Andrade, presidente do município de Aguiar da Beira e da Associação Humanitária dos voluntários locais, para a presidência da direcção.

O dirigente dos bombeiros guardenses recordou que em Dezembro a FBDG aprovou uma proposta em que era denunciada a «preocupante situação económica e financeira dos bombeiros» e pedia à Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) que fosse solicitado ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) que os bombeiros fossem ressarcidos das despesas que efectuaram na última época de fogos florestais. Naquela proposta, os bombeiros do distrito da Guarda pediam também que na próxima época de fogos florestais lhes fosse feito um adiantamento «por conta dessas despesas» e que as associações de bombeiros «iriam justificando paulatinamente». Álvaro Guerreiro lamentou, porém que, apesar dessa proposta ter sido aprovada no congresso da LBP, a sugestão dos bombeiros do distrito da Guarda «não teve qualquer exequebilidade prática». Por isso propôs que «se o Governo acha que não é preocupante o facto de as Associações de Bombeiros adiantarem o dinheiro em Agosto e de serem ressarcida em Março ou Abril do ano seguinte, então propõe-se agora a actuação ao contrário». Sugeriu então que as despesas com fogos florestais «sejam debitadas directamente em nome do MAI, através do SNBPC, por cada uma das corporações que as realizam, que sejam feitos os mapas dessas despesas, sejam enviados para os serviços competentes onde serão conferidos e, se se vir que nos mapas vem algumas despesa que foi suportada pelo Governo e não tinha que o ser, então os as Associações, passados nove meses, procederiam á devolução do excedente». Para Guerreiro, «é exactamente a mesma regra, só alteramos no xadrez a posição dos agentes, o resto o jogo é o mesmo».

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