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“Guarda Mall” «já poderia avançar»

Joaquim Valente entende que há condições para o projecto da TCN arrancar na Quinta dos Pelâmes

A Câmara da Guarda considera que os promotores do centro comercial “Guarda Mall”, projectado para a zona do mercado municipal e central de camionagem, já poderiam avançar com as obras. «Espero que no primeiro trimestre de 2008 haja intervenção no local», disse Joaquim Valente, no final da última reunião do executivo.

Os vereadores aprovaram as medidas preventivas necessárias à implementação do empreendimento. Mas o presidente entende que não seriam necessárias por se tratar de um espaço municipal. «Há quem não o entenda assim, pelo que temos que dar os passos necessários para viabilizar uma obra importante em termos da reabilitação urbana e financeiros, pois o município vai ter equipamentos novos sem onerar o Estado ou a autarquia», recordou o edil. Por isso, Joaquim Valente considera que há condições para os trabalhos se iniciarem, «bastará que os projectos de licenciamento sejam apresentados na Câmara e nas diversas entidades competentes», ressalvou. «Já é tempo de avaliar os projectos da intervenção, porque, até agora, só se analisaram projectos de planeamento e de ordenamento do território para que não haja violação do PDM», acrescentou.

Nesse sentido, a Quinta dos Pelâmes está agora divida em três lotes, com artigos matriciais independentes, que correspondem às áreas públicas e privadas. Isto é, destacou-se o espaço onde será construído o centro comercial das zonas para a central de camionagem e mercado municipal e de habitação. «Com esta solução, a obra pode avançar por partes. A Câmara entende que os promotores já o poderiam fazer», sublinhou o presidente, recordando que o Plano de Pormenor foi necessário por causa da componente habitacional. Contudo, o “Guarda Mall” ainda não tem licenciamento comercial, possuindo apenas autorização de localização. Com um investimento previsto de 30 milhões de euros, este centro comercial, da responsabilidade dos holandeses da TCN, incluirá o futuro mercado municipal e a central de camionagem, além de um hipermercado, quatro salas de cinema, área de restauração e cerca de 100 lojas. Estima-se que sejam criados cerca de mil postos de trabalho directos e cerca de 700 indirectos. O complexo terá uma área de construção de 42.500 metros quadrados.

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