O programa “Aldeias Seguras” e “Pessoas Seguras” já está a ser implementado em 700 localidades dos 189 municípios do país que têm freguesias de risco, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI).
No âmbito deste programa que procura garantir uma maior proteção das aldeias em caso de incêndio, já foram designados 700 oficiais de segurança, cuja missão é «transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado, em caso de necessidade, e fazer ações de sensibilização junto da população», recordou o MAI na semana passada, em nota de imprensa. De acordo com o Governo, estão também já identificados 350 locais de refúgio e «a ser sinalizados os caminhos de evacuação nos aglomerados populacionais», tendo já sido elaborados, no âmbito desta iniciativa, 260 planos de evacuação. «A partir de 14 de junho vai ser intensificada a distribuição de “kits” de autoproteção pelas aldeias, bem como da sinalética para indicação dos caminhos de evacuação», adiantou a tutela. Estão igualmente a ser distribuídos cerca de um milhão de folhetos com medidas de autoproteção.
Segundo o MAI, a 5 de junho, quando havia 602 aldeias abrangidas pelo programa, eram os distritos da Guarda (197) e Bragança (177) que tinham mais localidades aderentes à iniciativa, sendo também os distritos com maior número de freguesias prioritárias, no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios para 2018. Castelo Branco apresentava 66 aldeias seguras, seguindo-se Santarém (39), Vila Real (32) e Leiria (22).
