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Guarda é «exemplo» na divulgação de Eduardo Lourenço

Investigador revela que «uma das coisas que mais sensibiliza» o ensaísta é «o apreço» que a cidade tem mostrado pela sua obra

A Guarda tem desenvolvido «um trabalho muito meritório» na divulgação da vida e obra de Eduardo Lourenço, que comemorou 88 anos na segunda-feira, considerou João Tiago Pedroso de Lima, professor da Universidade de Évora, que proferiu uma palestra sobre o ensaísta na biblioteca que tem o seu nome e à qual doou três mil livros da sua coleção particular.

Lembrando que a autarquia também criou o Centro de Estudos Ibéricos (CEI), o catedrático, considerado um profundo conhecedor da obra do pensador, revelou que «uma das coisas que mais sensibiliza» Eduardo Lourenço é «o apreço» que a Guarda tem mostrado pela sua obra. «Era de todo improvável que uma criança nascida em S. Pedro do Rio Seco [Almeida], nos anos 20, viesse a ter o prestígio e a repercussão que Eduardo Lourenço tem, não só em Portugal como em toda a lusofonia e até na Europa», concluiu. O CEI, que reúne as universidades de Coimbra e de Salamanca, surgiu como resposta a uma sugestão do filósofo e atribui anualmente um prémio com o nome do seu patrono a personalidades e instituições que se têm distinguido no aprofundamento das relações ibéricas.

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