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Guarda e Covilhã disputam gabinete médico-legal

Justiça

O presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da Covilhã escreveu à ministra da Justiça a pedir que o ensino médico-legal forense permaneça na cidade, apesar da fusão do serviço com o que existe na Guarda.

Luís Taborda Barata pede que, independentemente da localização, «a vertente de ensino médico-legal e forense continue no Centro Hospitalar Cova da Beira [CHCB]», sustentando que além das instalações ficarem ao lado da faculdade, há um «sistema de funcionamento consolidado ao longo dos anos», com profissionais da área que são também docentes da faculdade. Já o presidente do Conselho de Administração do CHCB, Miguel Castelo Branco, diz-se preocupado com a possibilidade do serviço ser retirado da Covilhã, quebrando «um vínculo essencial com a vertente de ensino». A portaria 19/2013, de 21 de janeiro, define uma reorganização dos gabinetes médico-legais e forenses nacionais, sendo que os serviços existentes nos hospitais da Guarda e Covilhã serão integrados num único para a Beira Interior Norte cuja localização deverá ser anunciada pela tutela. Na semana passada, a Câmara da Guarda aprovou uma recomendação à ministra da Justiça sobre a manutenção no Sousa Martins do futuro gabinete médico-legal da Beira Interior Norte.

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