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Guarda é “Cidade Natal” até 6 de janeiro

Centenas de crianças e de visitantes assistiram à abertura do programa de animação natalícia na cidade mais alta, na passada sexta-feira

A Guarda é “cidade Natal” por estes dias e a única «que pode chamar-se assim» em Portugal, defende o presidente do município que, na última sexta-feira, inaugurou o programa de animação natalícia da cidade.

Até 6 de janeiro, há uma tenda, com 600 metros quadrados, na Praça Velha, onde funciona uma pista de gelo (por dois euros pode-se patinar durante 20 minutos), oficinas de atividades e a casa do Pai Natal, entre outras propostas vocacionadas para os mais novos. O programa da “Guarda, Cidade Natal” inclui animação de rua, uma feira social (realizada no passado fim de semana), uma mostra de artes e ofícios e venda de artesanato e de produtos regionais (entre amanhã e dia 23 de dezembro no futuro Museu de Arte Sacra). Já ao final da tarde de dia 24 será aceso o madeiro, que este ano fica instalado junto à igreja da Misericórdia. O programa, destinado a dinamizar o centro histórico, o comércio tradicional e a atrair visitantes nesta quadra, termina no Dia de Reis (6 de janeiro), com o Cantar das Janeiras no grande auditório do TMG.

Na abertura do evento, a que acorreram centenas de crianças e visitantes, Álvaro Amaro anunciou que a cidade tem «características únicas» para ser a “cidade Natal”: «Temos altitude e frio, como nenhuma outra cidade, e isso é um desafio para os guardenses, o de transformar aquilo que para uns são adversidades em oportunidades», afirmou. O presidente da autarquia garantiu que «nunca mais vamos largar esta marca» e que a “Guarda, Cidade Natal” vai ser fortalecida em 2015. «A Guarda é a única cidade que pode chamar-se assim em Portugal, mas é preciso criar condições de acolhimento para as pessoas, porque dificilmente chamamos gente só para vir ver nevoeiro ou para apanhar frio».

Álvaro Amaro referia-se «à necessidade» de criar «zonas fechadas» para este tipo de atividades, numa indireta à polémica causada pela volumetria da tenda instalada na Praça Velha, junto à Sé. «Tinha que estar aqui porque é o “coração” da cidade», justificou, adiantando que a construção de um pavilhão multiusos é «o desafio do futuro» para a Guarda poder valorizar os seus recursos. De resto, o autarca acredita que esta foi uma boa aposta: «Há opções que são um sucesso à partida, é o caso desta», sublinhou, acreditando que «as pessoas vão sentir-se bem» por estes dias na cidade mais alta.

«As pessoas vão sentir-se bem» por estes dias na cidade mais alta, garante Álvaro Amaro

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