E há também um grupo de teatro, para além de actividades culturais e recreativas, bem como a manutenção da biblioteca e do arquivo histórico do Manigoto. Com o Centro Turístico, os objectivos prendem-se mais com a criação de serviços de informação, exposição e venda de produtos regionais e de acompanhamento em circuitos turísticos locais. «Já fizemos desdobráveis informativos sobre a aldeia e vários postais ilustrativos», adianta o responsável. Entretanto o centro tem vindo a fazer a inventariação e o estudo do património natural, histórico, cultural, artístico e humano. Hoje, o GAM já ultrapassou as fronteiras portuguesas. «Há associados na Alemanha, França e Brasil. Alguns são emigrantes da terra, mas outros são simpatizantes que conheceram o Manigoto através da Internet», regozija-se o presidente, aludindo à existência de cerca de 400 associados. Actualmente a prioridade é a construção do Centro Social do Manigoto. «Bem sei que o tempo é de vacas magras, mas vamos tentar arranjar apoios e parcerias», garante José Ferreira, para quem esta é uma «obra urgente não só para o Manigoto, mas para o concelho de Pinhel». Tudo para evitar que os idosos fiquem «desenraizados da própria terra».
Patrícia Correia