A greve dos enfermeiros, que decorreu na semana passada, teve uma adesão global da ordem dos 72 por cento no distrito da Guarda, de acordo com os números do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
O dirigente Honorato Robalo faz um balanço positivo deste protesto de quatro dias, que terminou às 8 horas da última quinta-feira, ao considerar que se registou «uma adesão significativa». A nível nacional, os números do SEP apontam para 91 por cento. No distrito, foi nos hospitais da Guarda e Seia que se registou uma maior adesão, tendo chegado aos 85 por cento. De acordo com os dados do SEP, houve paralisação total em vários centros de saúde nalguns turnos. Os 100 por cento foram conseguidos nas unidades de Aguiar da Beira, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Pinhel, Vila Nova de Foz Côa, Trancoso e Manteigas. Já os centros de saúde com menor taxa de adesão foram os de Fornos de Algodres, onde ninguém fez greve, Celorico da Beira, com seis por cento, e Gouveia, que não foi além dos 15. Feitas as contas, a paralisação na área da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda ficou-se pelos 45 por cento. Esta foi a segunda greve dos enfermeiros em 2010. As actualizações salariais e a valorização da carreira dos profissionais de enfermagem estão na base dos protestos.
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