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Grande exibição de Silva dá vitória expressiva ao Foz Côa

Desportivo de Foz Côa sobe ao segundo lugar após derrotar “Vilanovenses”

O Foz Côa entrou muito pressionante neste encontro com “Os Vilanovenses” e pouco tardou para conseguir o primeiro golo. Aos 9’, Bruno Coutinho converteu um penálti a castigar carga nas costas de Fernando sobre Silva.

Quatro minutos depois foi Mélita a marcar, após uma boa iniciativa de Silva, e na resposta a equipa de Vila Nova de Tazem (Gouveia) teve uma boa oportunidade de reduzir, mas valeu a boa intervenção de Zézé. Aos 30’, na sequência de um livre cobrado por Batista, o guardião fozcoense voltou a corresponder com uma boa defesa a dois tempos. Pelos locais, foi Silva, descaído sobre a direita, que causou calafrios com um remate que rasou o poste da baliza dos “Vilanovenses” já no final da primeira parte. Apesar deste susto, foram os visitantes que entraram mais fortes no início do segundo tempo e, logo aos 50’, Copas surgiu na área onde foi desarmado por Davide. O lance pareceu algo duvidoso, mas o árbitro, bem colocado, mandou seguir.

A partir daí, o jogo passou a ser muito disputado no meio campo e não teve grandes oportunidades de golo. A exceção foi uma jogada de Fábio Marçal que, isolado só com Óscar pela frente, não conseguiu desfeitear o guardião vilanovense. Aos 85’, e na sequência de um livre direto, os visitantes reduziram para 2-1 por Batista. Só que praticamente na jogada seguinte, Silva, isolado, fez um chapéu a Óscar e aumentou a vantagem numa jogada muito contestada pelos “Vilanovenses”, que reclamaram fora-de-jogo do avançado fozcoense. O quarto golo dos locais surgiu já em período de descontos, quando Soares concluiu uma boa iniciativa de Maio e assistência de Bruno Coutinho. Nessa altura, já as duas equipas jogavam com 10 elementos devido às expulsões de Tavares e Fábio Marçal.

Após uma primeira parte muito bem conseguida, o árbitro Daniel Nabais viu-se forçado a atuar disciplinarmente no segundo tempo – na nossa opinião, bem, pois os jogadores não facilitaram. Quanto ao terceiro golo do Foz Côa, a nossa posição não permite emitir uma avaliação justa. No cômputo geral, a favor do árbitro esteve o facto de ter deixado jogar e de ter acompanhado os lances sempre de perto.

Daniel Soares

Silva foi quem desequilibrou o jogo a favor dos locais

Grande exibição de Silva dá vitória
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