Graça Baltazar (natural do Sabugal) trocou Coimbra, onde estava há 15 anos, para abraçar o «projecto» da implementação do curso de Medicina na Faculdade de Ciências da Saúde.
Para além das razões familiares, Graça Baltazar optou pela UBI por ser «possível ensinar na área em que tinha formação» e «desenvolver assim a investigação na área das neurociências».
A dar aulas há dois anos na Covilhã, Graça Baltazar diz não estar arrependida de ter trocado uma instituição com mais de 700 anos de história por uma de 18 anos de existência. «Acho que é um desafio integrar um projecto que está a começar agora e é motivante participar nesse desenvolvimento», indica, tendo em conta que pode intervir activamente. «Quando se está numa universidade mais antiga, em que as estruturas estão mais montadas e há mais equipamentos, não temos tanta possibilidade de intervir», justifica a professora, para quem a UBI é «muito activa e bastante dinâmica». «Está a desenvolver esforços para ser uma universidade de referência», garante, defendendo ainda uma junção com os politécnicos vizinhos. «Seria uma excelente ideia», considera Graça Baltazar, não duvidando que uma «colaboração próxima» entre as três instituições permitirá promover «um trabalho com melhor qualidade».
