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Governo extingue Turismo da Serra da Estrela

No dia em que o Governo anunciou o fim das entidades regionais e polos de turismo, entre os quais o da Serra da Estrela, o presidente da Câmara da Guarda disse esperar que a alteração não venha prejudicar «os investimentos em curso e projetados para a região».

No final da reunião de Câmara, na passada segunda-feira, Joaquim Valente admitiu que não concorda com a opção e defendeu a manutenção de polos de turismo como o de Leiria-Fátima e da Serra da Estrela pela «sua especificidade e os nichos de mercado que abrangem». Neste último caso, destacou «a afirmação do turismo de montanha em Portugal há muitos anos». O edil espera ainda que a sua integração noutra entidade «mais vasta, à escala da região, não desvirtue a sua importância em termos de atratividade». Conforme O INTERIOR revelou na semana passado, o Governo quer que a promoção do turismo passe a fazer-se através de cinco novas regiões com base nas NUT II (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).

Estes organismos vão concentrar as competências de estruturação da oferta e das promoções interna e externa, antes atribuídas às entidades regionais de turismo, aos polos de desenvolvimento e às agências regionais de promoção turística – estruturas que são agora extintas. Na conferência de imprensa, a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, explicou que a reforma pretende responder à sobreposição de funções e «pouca integração» entre as entidades, considerando que o atual regime é «pouco eficiente». Segundo a responsável, os privados vão ter presença nas novas entidades e terão capacidade de decisão.

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