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Goleada inglória

Guarda FC venceu Freixo de Numão, mas viu sonho da subida esfumar-se

O Guarda Futebol Clube cumpriu a obrigação de derrotar o Freixo de Numão, mas para fazer a festa da subida, no passado domingo, tinha de esperar por uma derrota dos Pinhelenses em Vila Franca das Naves, o que não aconteceu.

Como lhe competia, o Guarda entrou melhor na partida, tendo criado a primeira jogada de perigo apenas aos 22’, quando Paul apareceu em boa posição a cabecear fraco para as mãos de Aires. Dado o primeiro aviso, o “gigante” central guardense chegou mesmo ao golo aos 38’, num lance em que o guardião contrário pareceu ter sido carregado em falta por Fernando. Contudo, Sérgio Melo nada assinalou. Feito o mais difícil, o segundo golo surgiu logo no início da segunda metade. Aires fez uma defesa incompleta a remate de Tom, com Luís a antecipar-se aos defesas contrários e a “fuzilar” a baliza deserta. Sempre com a equipa da casa no comando das operações, o 3-0 chegou aos 75’, num penálti a punir um agarrão de Fábio a Luís. Chamado a converter, Paul fez o seu segundo golo, apesar de ter rematado fraco e denunciado, tendo Aires deixado passar a bola por debaixo do corpo.

Os últimos 10 minutos foram bastante movimentados e geraram três golos no espaço de três minutos. O 4-0 chegou aos 83’, por Nuno, que só teve de encostar para a baliza deserta após boa incursão de Manel na esquerda. Logo de seguida surgiu o tento de honra dos visitantes, através de Campos, de cabeça. Volvido um minuto, Paul consumou o seu “hat-trick” ao desviar de cabeça um livre batido por Espinha na direita. Aos 87’, Ricardo Neto evitou o segundo golo do Freixo de Numão ao sacudir para canto uma tentativa de “chapéu” de Manel de fora da área. O trio de arbitragem, chefiado por Sérgio Melo, fez um trabalho positivo, embora tenha errado ao validar o primeiro golo do Guarda FC. Nota ainda para o reduzidíssimo público presente no Estádio Municipal, apesar da importância da partida e das entradas gratuitas.

No final, Paulo Barra mostrou-se resignado com o desfecho do campeonato: «Infelizmente, não subimos de divisão, mas não quer dizer que esteja desiludido. Pelo que a equipa fez ao longo da segunda volta, provámos que merecíamos mais qualquer coisa», afirmou, revelando que vai continuar, «garantidamente», a treinar o Guarda na próxima época, que «já está a ser preparada».

Ricardo Cordeiro

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