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Fumeiros e sabores tradicionais poderão ser certificados

A aposta é na promoção do sector de fumeiros e fumados da região

Para além das sardinhas doces, em Trancoso também se pôde encontrar chouriça, moira, linguiça, alheira, paiola, morcela, farinheira ou bucho, entre outros enchidos tradicionais. Tudo bem regado com azeite e vinho da região, acompanhado pelos queijos.

Para António Oliveira, presidente da Associação Comercial e Industrial dos concelhos de Trancoso, Aguiar da Beira e Mêda (ACITAM), «o fundamental é a promoção do sector de fumeiros e fumados da região». Depois da consolidação da Feira do Fumeiro, Sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira, promovida pela ACITAM, que aconteceu em Março, o próximo passo será a certificação destes produtos, revela Ilídio Rodrigues. Isto porque «o país ainda não os conhece», como acontece com a alheira de Mirandela ou os enchidos de Barrancos, lamenta o produtor. Depois da certificação, a aposta pode passar pela exportação, que já é praticada por algumas empresas da região, como as Carnes Rodrigues, que exporta para o Luxemburgo e França. António Santos, da Casa da Prisca, comunga da mesma opinião e vai mais longe: «Aquele certame pode servir de rampa de lançamento para a certificação», garante. Entretanto, como a sua empresa «não pode crescer muito mais», aposta na diversificação dos produtos, tanto nos doces tradicionais, como nas variadas compotas. «Mas ainda falta uma marca para rotular todos os produtos e produtores da região», frisa.

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