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Foz Côa desperdiça e Vilanovenses vence com justiça

Jovem equipa da casa ficou sozinha na cauda da tabela do Distrital

A partilharem a última posição à entrada para esta jornada com a companhia do Paços da Serra, Foz Côa e Vilanovenses encontraram-se com o triunfo a sorrir à equipa do concelho de Gouveia. Com o desaire e com o triunfo do Paços da Serra sobre o Soito, a jovem formação fozcoense ocupa agora a última posição sem companhia.

A primeira parte foi muito jogada a meio-campo, com ambos os conjuntos a praticarem um futebol pouco esclarecido e trapalhão. Destaque apenas para as boas iniciativas e o inconformismo de Zé Figueiredo. No entanto, umas vezes graças às boas intervenções de Leandro, outras por ineficácia dos avançados locais o nulo foi-se mantendo. O Vilanovenses, a espaços, também ia espreitando o contra-ataque e chegou mesmo a introduzir a bola na baliza contrária aos 30’, mas o lance foi anulado pelo assistente António Pinto que terá descortinado alguma falta que do lugar onde nos encontramos não vimos. Terá sido mão na bola? Fora-de-jogo não foi, pois a desmarcação do avançado forasteiro foi excelente. A finalizar o primeiro tempo, o Vilanovenses teve uma boa oportunidade de golo, salva pela intervenção de Rafa a retirar a bola em cima da linha.

A segunda parte iniciou-se com o Foz Côa mais acutilante e prático. Zé Figueiredo, Mélita e Campos bem tentavam desfeitear a defesa do Vilanovenses, mas o quarteto defensivo e Leandro respondiam sempre com eficácia. Até que aos 56’, os visitantes adiantaram-se no marcador por intermédio de Pinheiro. O Foz Côa reagiu e o inconformado Zé Figueiredo empatou a partida aos 71’, dando o melhor seguimento a um cruzamento de Mélita. Quando se pensava que o empate seria o resultado final eis que surgiu aos 90’ o golo do Vilanovenses por intermédio de Rafael, recém-entrado na equipa.

Em conclusão, a vitória dos forasteiros é inteiramente justa, especialmente pela eficácia demonstrada e um futebol mais organizado e objetivo. Já o Foz Côa continua a desperdiçar muitas oportunidades e revela muita inexperiência nos momentos chave, pois o segundo golo dos Vilanovenses surgiu num contra-ataque, após um pontapé livre a favor da equipa da casa com o jogador visitante a percorrer quase 40 metros sem que ninguém o conseguisse travar.

Quanto ao árbitro, Tiago Cadete, num jogo tranquilo em que os cartões foram exibidos a preceito e ressalvando um ou outro pormenor a meio-campo, realizou um bom trabalho, evidenciando excelente condição física, pois devido ao nevoeiro o esforço foi redobrado. Relativamente aos assistentes, Ricardo Esteves cumpriu e António Pinto que deu indicação para anular o golo do Vilanovenses damos-lhe o benefício da dúvida, pois terá visto alguma infração que nos passou despercebida.

Daniel Soares

Numa tarde com muito nevoeiro e frio foi pouco o público que se deslocou ao S. Sebastião

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