O Fornos de Algodres, líder do Distrital da Guarda, recebeu e goleou o Açores por cinco bolas a uma, embora os visitantes tenham dado bastante luta. A equipa de Nando Pompeu vinha de um empate caseiro diante do Manteigas, tendo por isso necessidade de vencer frente a um dos últimos classificados.
Contudo, os donos da casa foram obrigados a suar bem a camisola para somar os três pontos em disputa, pois, apesar de terem conseguido criar muitas situações de perigo nos minutos iniciais, a pontaria dos fornenses não esteve afinada. Deste modo, o primeiro golo só surgiu aos 17 , num lance em que Cardoso trabalhou bem e Bruno Costa concluiu da melhor forma. A partir daqui, pouco se alterou, com o Fornos a continuar a pressionar, enquanto os defensores visitantes tentavam sacudir a pressão como podiam. Nesta fase, como é normal, mérito para o guardião visitante, Cassetes, que defendeu muito. Até ao intervalo ainda surgiu novo lance de golo para Bruno Costa, mas o auxiliar Sérgio de Melo, muito bem colocado em relação a nós, levantou a bandeirola.
Na segunda parte, nota positiva para o Açores, que se apresentou com vontade de virar o jogo e chegou à igualdade aos 55 por intermédio de Henrique, na sequência de um típico lance de contra-ataque. Após este autêntico “balde de água fria”, o técnico dos locais não perdeu tempo e fez entrar Rebelo, que se revelou o grande obreiro da vitória, pois, com um excelente pontapé, fez o segundo golo para o Fornos após grande jogada colectiva. Estavam jogados 71 e, a partir daqui, a equipa da casa conseguiu dominar até final, obrigando o Açores a remeter-se à defesa. Nos últimos 10 minutos, os locais obtiveram mais três golos. Aos 83 , Cardoso fez o 3-1 após excelente passe da esquerda. Foi uma recta muito forte por parte do Fornos, que chegou ao 4-1 aos 87 , pelo jovem Bruno Felipe, e, um minuto depois, um forte pontapé de meia distância de Pedro Ferreira fechou a contagem. Desta vez Cassetes pareceu mal batido. O trio de arbitragem, chefiado por Élio Nascimento, fez um trabalho positivo.
João Ferreira