Achei curioso que a jornalista Madalena Ferreira, na resposta à questão que lhe foi proposta por O INTERIOR, tenha nas suas maiores preocupações para o ano 2017 a situação salarial dos seus colegas da Rádio F e do “Terras da Beira”, embora diga, no texto, «nunca gostei de assistir à defesa de uma classe profissional por mero corporativismo».
Não gostei da forma como particularizou na minha pessoa os problemas destes órgãos de comunicação social, semelhantes a muitos outros, e das expressões usadas dentro do contexto, «o padre fundador da Rádio F e do Jornal “Terras da Beira» e «porque o Dr. Virgílio Mendes Ardérius não contratou nem meio jornalista, nem meio animador de emissão, nem meio angariador de publicidade».
(…). No caso decorrente, em vez das afirmações proferidas, teria sido mais útil para os seus colegas ajudá-los a transformar “a radiozinha” numa rádio com mais qualidade, apesar de serem apenas dois jornalistas, um radialista e um angariador de publicidade.
Os projetos por mim lançados, ao longo dos anos, tiveram sempre subjacente apreocupação de crescerem de forma sustentável, mas, talvez, tenho de aprender, também, a decrescerem de forma sustentável, na luta e esperança por melhores dias.
É bom combatermos a amnésia e sobretudo a amnésia retrógrada.
Virgílio Mendes Ardérius, diretor da Rádio F e do jornal “Terras da Beira”
