«Pugnar pela autonomia financeira das associações e ser porta-voz dos desígnios das mesmas» são alguns dos compromissos que o novo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG) vai assumir no seu mandato.
Paulo Amaral, que ocupava o cargo de vice-presidente na anterior direção, assumiu uma candidatura à liderança da instituição por querer «continuar a estabelecer e a fortalecer uma forte ligação entre as associados e representantes na Liga Portuguesa de Bombeiros» e garante que só aceitou liderar esta lista, a única que foi a votos no passado dia 20, porque «toda a anterior direção me apoiou nesta decisão». O novo presidente da FBDG pretende aproximar os jovens do voluntariado, estabelecer parcerias e ligações com as entidades locais e fortalecer a articulação entre os bombeiros e a coordenação da proteção civil distrital. Relativamente à atual situação das corporações do distrito, Paulo Amaral considera que todas passam pelas mesmas dificuldades, entre elas o «financiamento autónomo e a necessidade de ligação mais assertiva no que concerne à proteção civil e a todos os agentes locais no socorro e na emergência médica».
O dirigente fala ainda na necessidade de «dotar o corpo de bombeiros com meios eficazes de combate aos fogos» e garante que não vai esquecer que «é preciso manter em dia o salário dos funcionários das associações», além de promete que «nunca faltará no apoio e eficácia às populações que servimos». O sucessor de Álvaro Guerreiro toma posse na segunda-feira (5 de janeiro) e acredita que o facto de já terem trabalhado juntos será uma «mais-valia», pelo que ambiciona um «mandato positivo» para as associações sob o lema “A bem dos bombeiros e pelos bombeiros”.
A lista liderada pelo dirigente dos Voluntários da Mêda foi eleita por unanimidade, tendo obtido os 22 votos dos representantes das associações humanitárias em condições de votar. Além de Paulo Amaral, os corpos sociais da FBDG para o mandato de 2015-17 incluem Luís Gil Barreiros, de Gouveia, que preside a Assembleia Geral, enquanto Octávio Figueiredo, também da Associação Humanitária de Gouveia, assume a presidência do Conselho Fiscal.
