A Associação Cultural e Recreativa (ACR) de Fernão Joanes, em colaboração com a Federação de Motociclismo de Portugal, volta a organizar no domingo a última prova do Campeonato Nacional de Motocrosse. O título está em jogo numa prova que se realiza pela segunda vez consecutiva naquela freguesia do concelho da Guarda.
A competição contará com pilotos das categorias Elite, MX1, MX2, juniores e iniciados. O campeonato decide-se em Fernão Joanes depois de, no passado fim-de-semana, Paulo Alberto ter ganho na Moçarria, deixando a luta pelo título ao rubro. Na Elite, Luís Correia tem agora 92 pontos, os mesmos que Paulo Alberto, já na categoria MX1, o piloto da Yamaha tem 192 pontos contra os 178 pontos do piloto da Suzuki. A jornada começa logo pelas 9 horas, para os treinos livres e a primeira abordagem à pista. Às 11h30 começam os treinos cronometrados e às 14h30 tem início a prova. António Bico sublinha que a pista das Lajes «é uma das cinco melhores em Portugal», tendo por isso sido escolhida pelo segundo ano consecutivo para a última corrida do Nacional. O presidente da ACR Fernão Joanes adianta que este ano as famílias têm todas as condições para passar o dia na zona da pista. «Podem levar comida ou comprar lá refeições, mas também temos uma área recreativa para crianças», disse.
Estão envolvidos «mais de cem voluntários» na organização da prova, entre pessoas da terra, da Guarda, familiares «e amigos que querem ajudar». As expetativas para esta edição não diferem muito das do ano anterior, quando passaram pela zona das Lajes «cerca de três mil pessoas», um número também expetável para domingo «apesar de termos melhorado a divulgação da prova», refere António Bico. Os bilhetes custam seis euros, sendo que, segundo o dirigente, é «praticamente metade do que é cobrado nos outros sítios, apesar de termos os mesmos custos na organização da prova». Nesse sentido, o responsável aproveitou a conferência de imprensa da passada sexta-feira para agradecer aos patrocinadores que, mesmo em tempo de crise, «ajudaram bastante para que a prova se concretizasse».
