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Fernando Tordo canta na Covilhã pela primeira vez

O músico português comemora 40 anos de carreira com concerto e a apresentação do primeiro romance

Fernando Tordo, compositor, poeta e cantor, pisa domingo pela primeira vez o palco do Teatro-Cine da Covilhã para comemorar 40 anos de carreira. O cantor resistente que mantém sempre um olhar crítico sobre o mundo apresenta ao público covilhanense alguns dos seus grandes êxitos que marcaram toda uma época e um ideal, tal como “Cavalo à Solta”, “Estrela da Tarde”, “Este amigo que eu canto”, “Adeus Tristeza” ou “Tourada”.

Mas Fernando Tordo, referência nacional na música e composição com cerca de 30 álbuns gravados, brindará ainda a plateia do Teatro-Cine com os temas do CD “E no Entanto ela Move-se”, gravado em 2002. Com este trabalho, constituído por 11 temas, Tordo quis homenagear dois dos seus filmes favoritos “O Carteiro de Pablo Neruda” e “Cinema Paraíso” com duas canções que são as suas análises e interpretações. É provável que Fernando Tordo cante, pela primeira vez na Covilhã e tratando-se de um espectáculo significativo dos seus 40 anos de carreira, alguns dos temas do seu recente CD, apesar de ainda não estar a ser comercializado. Em “Tordo canta Nobel”, o músico português canta doze canções de poetas galardoados com o Prémio Nobel da Literatura, caso do russo Joseph Brodsky, do mexicano Octávio Paz, do francês Saint-John Perse, do italiano Eugénio Montala ou do português José Saramago, entre outros. Neste disco, Tordo canta em inglês, castelhano, francês, italiano e português, contando para isso com as orquestrações de Josep Mas e Kitfus. Para o Nobel da Literatura luso, Tordo decidiu interpretar o poema “Circo”.

Mas além do grande concerto, programado para as 21h30, Fernando Tordo vai ainda apresentar, pelas 18h30, o seu primeiro romance “Fantásticas, Fingidas, Mentirosas”. Ao seu lado estará também a escritora Isabel Ramos para apresentar igualmente o seu romance “Também Tenho saudades de Tudo”. Editadas pela Sporpress, ambas as obras iniciam a colecção “Contemporâneos” e contam com a apresentação do escritor Luís Filipe Sarmento de quem, aliás, partiu a ideia para “Tordo Canta Nobel”.

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