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Fenprof sugere extinção das direcções regionais de Educação

Ministra responde que cabe à tutela avançar com eventuais propostas de reestruturação dos seus serviços

A ministra da Educação respondeu com uma gargalhada à proposta de extinção das direcções regionais apresentada pelo secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) e defendeu que uma eventual reestruturação deverá partir do ministério.

«Quem gere o Ministério da Educação são os responsáveis do Ministério da Educação. As propostas de reestruturação partirão da tutela», disse Isabel Alçada na terça-feira, na Moita. A governante mostrou-se surpreendida com a proposta da Fenprof: «Ainda não tinha ouvido [a proposta de extinção das direcções regionais], mas, francamente, não me parece que seja a entidade competente nessa área», acrescentou Isabel Alçada. A extinção das direcções regionais de Educação foi defendida por Mário Nogueira, no final de uma reunião com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, a quem foi apresentar as suas preocupações sobre o Orçamento do Estado para 2011 e as consequências que poderá ter no funcionamento das escolas.

O dirigente considerou que «há opções que devem ser tomadas», entre as quais a extinção das cinco direcções regionais de Educação, «estruturas descentradas do Ministério da Educação», que considerou servirem apenas para «complicar a vida às escolas e não terem resposta para nada». «Ninguém fez contas de quanto se pouparia se estas direcções regionais fossem encerradas e se as escolas, no âmbito das suas competências, tivessem um relacionamento directo com a Direcção-Geral. Ninguém fez contas porque há gente acomodada, encostada, que convém por ali ficar», afirmou.

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