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Feirantes vão pagar «taxa mínima» nos mercados e feiras

Guarda

A Câmara da Guarda vai passar a cobrar «uma taxa mínima» aos feirantes que participam no mercado quinzenal e nas feiras anuais. A decisão foi anunciada por Álvaro Amaro no final da reunião do executivo da passada segunda-feira.

«A Guarda deve ser a única localidade portuguesa que não cobra nada a quem vem vender nos seus mercados. Mas isso vai mudar já na feira de São João e depois nos mercados quinzenais», disse o autarca, que também promete estudar uma nova localização para as feiras e a viabilidade de realizar um mercado quinzenal ao domingo em vez da quarta-feira. Durante a reunião, os eleitos socialistas tinham voltado a falar na necessidade de requalificar a zona da feira, «um projeto adiado a cada mandato». Joaquim Carreira considerou que «é a altura de se pensar numa solução condigna para esta atividade». Os vereadores da oposição sugeriram ainda a realização, aos sábados, de um mercado ao ar livre na Praça Velha dedicado «aos produtos não perecíveis, como a fruta, hortaliça e legumes», explicitou Joaquim Carreira. Mas o presidente da Câmara considerou que a proposta iria «“matar” o mercado municipal, onde estão a ser investidos cerca de 600 mil euros».

Nesta sessão, o executivo aprovou por unanimidade a revogação da atribuição de quatro lotes da plataforma logística à empresa Pieter Smit Theater Rock Portugal. «Estes espaços foram supostamente vendidos pelo executivo anterior a uma firma que nunca pagou nada, nem os escriturou. É mais um caso que dá a ideia da anarquia que reinava nesta casa», declarou Álvaro Amaro. Os socialistas votaram contra a contratação de dois nadadores salvadores, em regime de prestação de serviços, para as piscinas municipais pelo período de um ano. Joaquim Carreira justificou que a autarquia deveria abrir um concurso público para o efeito porque «os nadadores foram internalizados no quadro da Câmara» devido à extinção da empresa municipal Guarda Cidade Desporto. Na resposta, Álvaro Amaro disse que este era o procedimento obrigatório.

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