Alguns milhares de visitantes passaram, no último fim-de-semana, pela terceira edição da Feira Social de São Miguel da Guarda, instalada no semi-coberto do parque urbano do rio Diz.
Esta autêntica mostra de actividades e de colectividades que fazem o dia-a-dia da freguesia mais populosa da cidade misturou música, cultura, animação infantil e desporto. Como habitualmente, estiveram presentes os estabelecimentos de ensino, as instituições de cariz social e algumas empresas sediadas na freguesia, num total de 45 stands. A primeira noite foi dedicada à música, enquanto o sábado incluiu uma marcha pelo parque urbano, os espectáculos do encerramento do ano lectivo das diferentes escolas de S. Miguel e um baile popular. No domingo, aconteceu uma caminhada entre o Polis, João Bragal e a Arrifana, com regresso à Guarda, jogos tradicionais e um atelier de dança. Este ano, a organização, a cargo da Junta e do NERGA, promoveu um concurso de bolos para celebrar os 25 anos da freguesia.
Compareceram seis concorrentes – três em cada categoria (pastelarias e particulares) – tendo o júri premiado as propostas da D. Emília (não profissional) e da pastelaria Cristal, que concorreu com um Pópis. No segundo lugar ficou a Mestre Pão e no terceiro a Flor da Guarda. Segundo João Prata, presidente da Junta, esta edição foi «novamente uma aposta ganha, dada a afluência de visitantes – que não foram apenas da freguesia – e a qualidade das actividades desenvolvidas». Este ano, um dos visitantes foi Joaquim Valente, que esteve na feira no sábado. «Vim aqui encontrar gente empreendedora, pessoas que abandonaram uma actividade e que se instalaram por conta própria, inclusivamente antigos operários da Delphi», disse o presidente do município, para quem esta capacidade de empreender é «uma mensagem muito importante para todos, a de que não podemos baixar os braços perante a adversidade».