Os cortes de trânsito nas ruas do centro da Guarda, por causa da recriação da Feira de S. João, levaram os automobilistas ao desespero, na manhã da passada sexta-feira. A circulação no Largo João de Deus ficou interdita na quinta-feira e o acesso a ela foi cortado no dia seguinte logo de manhã, mas a correspondente sinalização, no topo da Rua Marquês de Pombal, só foi colocada a meio dessa manhã.
Antes disso, quem descesse essa rua – em direcção às escolas básicas Adães Bermudes ou Augusto Gil, por exemplo – esbarrava no corte junto à agência do Montepio Geral. Nesse local, os automobilistas foram obrigados a inverter o sentido de marcha, Rua Marquês de Pombal acima. Missão difícil para muitos, uma vez que aí desemboca também a Rua Mouzinho da Silveira, de sentido único. A estas dificuldades somou-se o intenso trânsito daquela hora e os carros que, por falta de sinalização, estacionaram na Rua Marquês de Pombal. A situação só foi remediada com muitos automobilistas a subir para o passeio e resolvida depois da PSP ter sido alertada por alguns cidadãos para o caos ali ao lado. Contudo, a polícia nem sequer tinha sido informada destas mudanças ad-hoc.
Algumas dificuldades verificaram-se também nas avenidas Cidade de Bejar e Cidade de Waterbury para repavimentação do local. No final da tarde de quinta-feira, quem quisesse ir da Guarda-Gare para o centro da cidade através da Póvoa do Mileu, era obrigado a voltar para trás no posto de abastecimento junto à capela do Mileu. A alternativa – por sinalizar em local oportuno, tal como o corte – era a velha estrada para o Rio Diz, subindo depois pelo recinto do mercado. Problemas que se juntam aos levantados pelas obras junto ao futuro Centro Comercial Vivaci (tanto na parte superior, na Avenido dos Bombeiros Egitanienses, obrigando a atravessar o centro histórico, como na zona inferior, ao cimo da Rua Almirante Gago Coutinho) e na Avenida Francisco Sá Carneiro, na zona do Instituto Politécnico.
