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Feira de formação vocacional na Guarda em Junho

DREC anuncia primeiros cursos profissionais em escolas públicas nas áreas da Mecânica e Química

A Guarda vai receber, entre 2 e 4 de Junho, uma feira de formação vocacional onde será apresentada aos alunos, famílias e escolas a oferta formativa pós Ensino Básico, com informação sobre as profissões. A iniciativa é da responsabilidade da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), no âmbito da campanha de informação escolar e profissional 2003/2004 “Percursos no Secundário”, e vai realizar-se em cada distrito da região Centro em Maio e Junho. Castelo Branco vai ser a segunda cidade a receber o evento, entre os próximos dias 13 e 15, logo depois de Leiria. O calendário foi divulgado na última terça-feira em Coimbra, onde Maria de Lurdes Cró, directora regional de Educação do Centro, explicou que estas feiras serão um «momento privilegiado» de colaboração entre a DREC, o IEFP e a FPCEUC. «Vamos ter psicólogos, centros de formação, escolas e serviços dos dois ministérios, para que os jovens façam as opções mais correctas», realçou o delegado regional do IEFP, Luís Alcoforado. Entretanto, Maria de Lurdes Cró revelou que o Ministério da Educação pretende abrir, já no próximo ano lectivo, cursos profissionais em escolas públicas, sendo que os primeiros cursos a leccionar abrangerão as áreas da Mecânica e Química, visando responder às principais necessidades do mercado de trabalho. De acordo com a directora, já se realizaram reuniões com escolas secundárias da região e uma segunda ronda de encontros vai decorrer na próxima semana, tendo vários estabelecimentos mostrado interesse em abrir estes cursos profissionais. «As escolas terão de fazer uma parceria com uma empresa onde parte do curso será orientado por um supervisor e haverá também aulas teórico-práticas», explicou, adiantando que estes cursos profissionais terão um «figurino diferente» dos de índole tecnológica.

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