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Federação de Caça e Pesca da Beira Interior critica novas regras

Presidente acusa secretário de Estado das Florestas de «destruir trabalho delineado»

«Nunca um secretário de Estado fez tantas asneiras em tão pouco tempo». É desta forma que o presidente da direcção da Federação de Caça e Pesca da Beira Interior (FCPBI) classifica o trabalho desenvolvido nos últimos seis meses pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiros.

João Carlos Lourenço considera que aquele governante «conseguiu destruir em seis meses um trabalho delineado e praticamente concluído pelo seu antecessor, Ascenso Simões, que conseguiu implementar com responsabilidade, capacidade de liderança e diálogo uma estratégia de desenvolvimento para o sector da caça». Para sustentar esta ideia, o presidente da FCPBI dá alguns exemplos: «Suspendeu [Rui Barreiros] o protocolo com as organizações do sector, afirmando que o ministro do Governo anterior assinou um documento “ferido de legalidade” e que, por esse motivo, não o iria cumprir».

O dirigente também não concorda com a prorrogação da execução da portaria que permite aos candidatos à carta de caçador usufruírem da possibilidade de quatro épocas de exame por ano. Por outro lado, o secretário de Estado é acusado de ter elaborado uma portaria relativa ao calendário venatório de 2010/2011 que, segundo o representante dos caçadores da Beira Interior, é «cheia de incongruências e imprecisões», sendo que «no entanto, reconhece que ainda irá sofrer alterações». Por último, João Carlos Lourenço lamenta que tenha sido publicada «tardiamente» a portaria rectificativa «na qual é feita uma discriminação dos caçadores a Norte do Tejo (com objectivos menos claros)».

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